ABSTRACT This paper focuses on the analysis of the book of the professor and researcher Iole Macedo Vanin, PhD in History, from the Federal University of Bahia, published in 2015. The objective is to rescue the book As Damas de Branco: Médicas, Odontólogas e Farmacêuticas (The Ladies in White: Doctors, Dentists, and Pharmacists) as an important historiographical work on the passage of a group of about 400 women through the Faculty of Medicine of Bahia thanks to the well-known Leôncio de Carvalho Education Reform, in the year of 1879, which allowed women to enter Higher Education. The review aims to present the work of the researcher linked to the Graduate Program in Interdisciplinary Studies on Women, Gender and Feminism (from the Portuguese, Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo; PPGNEIM) and to the Center for Interdisciplinary Studies on Women (from the Portuguese, Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher; NEIM), to follow the theoretical and methodological reflections proposed by the author, as well as the paths that allowed her to unveil the processes of shielding and resistance produced by this group of women during the first 70 years of the exercise of the right of accessing Higher Education. In this study, the gaps found regarding the presence of analysis and data on black women in this group of Bahian biomedicine were noted.
RESUMEN Este articulo focaliza el análisis del libro de la profesora e investigadora Iole Macedo Vanin, doctora en Historia por la Universidad Federal de la Bahía, publicado en 2015. El objetivo es rescatar As Damas de Branco: Médicas, Odontólogas e Farmacêuticas (Las Damas de Blanco: Médicas, Dentistas y Farmacéuticas) como un importante trabajo historiográfico sobre el paso de un grupo de cerca de 400 mujeres por la Facultad de Medicina de la Bahía, gracias a la conocida reforma de la enseñanza de Leôncio de Carvalho, en el año de 1879, que permitió a las mujeres ingresar a la Educación Superior. La revisión tiene como objetivo presentar el trabajo de la investigadora vinculada al Programa de Posgrado en Estudios Interdisciplinarios sobre Mujeres, Género y Feminismo (PPGNEIM) y al Centro de Estudios Interdisciplinarios de la Mujer (NEIM), seguir las reflexiones teórico-metodológicas propuestas por la autora y los caminos que le permitieron develar los procesos de blindaje y resistencia producido por este grupo de mujeres, en los primeros 70 años del ejercicio del derecho de acceso a la Educación Superior. En este estudio, se registraron las brechas encontradas en cuanto a la presencia de mujeres negras en este grupo de la biomedicina bahiana.
RESUMO Este artigo tem como foco de análise o livro da professora e pesquisadora Iole Macedo Vanin, doutora em História pela Universidade Federal da Bahia, publicado em 2015. O objetivo é resgatar As Damas de Branco: Médicas, Odontólogas e Farmacêuticas como uma importante obra historiográfica sobre a passagem de cerca de quatrocentas estudantes pela Faculdade de Medicina da Bahia, a partir da conhecida reforma do ensino de Leôncio de Carvalho, de 1879. A resenha visa apresentar a obra da pesquisadora ligada ao Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) e ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM), acompanhar as reflexões teórico-metodológicas propostas e os caminhos que permitiram à autora desvendar os processos de blindagem e resistência produzidos por esse grupo de mulheres nos primeiros setenta anos do exercício do direito de acesso ao Ensino Superior. Registrando-se hiatos quanto à presença de mulheres negras nesse grupo da biomedicina baiana.